sábado, 11 de fevereiro de 2012

Finda Decomposição

Não vou prezar
Pois sinto o pesar
Desafeto que anseia em cegar
Olhos etílicos
Boca dormente
Causai-me dores na mente


Nos olhos dormentes
Na boca etílica
Não pensar no prezar
No pesar, desprezar
Da flecha que cega
Anseia, renega
Não olha o olhar
Renega o desprezar


Conectar
Pressinto estar
Cabos desconectar
Entrelaçar
Desembaraçar
Já perco o ar de pensar


No arco trançado
No barco trancado
Do peso que sinto
Do fim que pressinto
Das dores guardadas
Da mente armada
Da vida que é dura
Clausura, Fissura
Do zero a fração
Minha decomposição
Sobre a posição
Finda a Composição

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Sonhos Ilúcidos

Até semanas atrás eu tinha uma enorme dúvida sobre o motivo de algumas pessoas não gostarem de dormir. Considero uma boa noite de sono, como um dos melhores prazeres da vida. Mas esta noite percebi.
Como em um sonho lúcido, mas sem sanidade, vi o céu como em uma pintura impressionista. E era tão real a sensação de paz que teu sorriso me causara, e agarrava o edredom e te sentia.
Foi a melhor noite da minha vida, sentir teu abraço, teu beijo, ver seus olhos brilhando enquanto sorria.
Mas ao acordar...Ah! O acordar... Senti a pior sensação da vida, da morte? Não, simplesmente previa o fim de tudo o que sonhei.
Agora passo madrugadas em claro, evito dormir por medo de sonhar que tudo está bem com você.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Aquele post clichê de apresentação

Não cuspirei palavras aqui. Não me importo se alguém vai ler este blog(isso é bem clichê), mas só quero dizer que são 03:57 da madrugada e estou aqui, cuspindo palavras. E não é atoa!
Pode até ser errado escrever memórias póstumas de algo que ainda nem teve fim, mas os atuais eventos, ainda que vivos, entram em luto por si só.